domingo, 9 de maio de 2010

A minha caixa mágica


Eu gostaria de ser meu próprio herói (ou heroína , no caso). Se eu pudesse voar, fugiria de todos os problemas. Se eu pudesse controlar o tempo, voltaria ao passado recente. Se eu pudesse lutar, utilizaria todos os meus poderes e forças para reconquistar um grande amor. Se eu pudesse ficar invisível, desapareceria da vida de algumas pessoas. Se eu tivesse meus sentidos aguçados, seguiria seus rastros para eternamente te achar. Se eu pudesse me transformar, nasceria novamente para encaixar no seu molde.

"'Cause you caught me off guard / Now I'm running and screaming"

Se eu realmente fosse um herói/heroína, te salvaria de todo o mal, te protegeria dos perigos, te levaria para bem longe ao meu lado. Mas eu não sou um herói, uma heroína. Estou longe de ser. Roubaram meu coração, não querem devolver e não consigo resgatá-lo. SOCORRO!!

"I feel like a hero and you are my heroine / Do you know that your love is the sweetest sin?"
"I'm feeling like a new born child / Everytime I get a chance to see your smile"

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Meus 19 anos


A minha paixão por Copa não vem desde a infância. Esse é um amor construído arrebatadoramente, há mais ou menos 3 anos.
Para ser sincera, eu não gostava muito daquele bairro abarrotado de transeuntes em calçadas estreitas. Para ser mais sincera até hoje essa característica de Copacabana me incomoda um pouco.
Porém, mordi a língua (como de praxe). Em 2007, pela necessidade de passar para uma faculdade pública, fui estudar no curso pré-vestibular Miguel Couto. Era o primeiro ano em que o cursinho prestava seus serviços em um prédio comercial, uma vez que "teve que abandonar às pressas" a antiga sede. O mais curioso foi que logo no primeiro dia descobri que no andar de cima estava instalada um "casa de massagens". Era um ambiente familiar...
E dentro de poucos meses tornei-me frequentadora assídua de Copa (por motivos acadêmicos), adaptei-me ao local ou o local adaptou-se a mim? Sinceramente não sei. Copacabana tem dessas coisas. De repente um dia você acorda e percebe que a Avenida Nossa Senhora é a mais linda do mundo.
Lembro-me que até estudar aos sábados pela manhã eu ia. E com prazer! Não importava se o onibus estava lotado de banhistas. Eu queria aprender e respirar Copacabana. Eu e amigos que fiz. Alguns se perderam pelo caminho, outros permanecem até hoje.
Hoje sou estudante universitária e dificilmente tenho tempo para ir a Copa. Mas sempre que bate aquela saudade, pego o 435 e lá estou olhando para as prateleiras da Baratos da Ribeiro.